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Brennan Manning conta que uma menina que logo após ter terminado pela primeira vez de ler o Evangelho de Lucas exclamou: “Puxa! Jesus tinha uma atração especial pelos maltrapilhos”. E é verdade. Jesus foi um cara que era apaixonado justamente pelo tipo de gente que a elite religiosa de sua época desprezava. Ele compartilhava Suas refeições e Sua vida com cobradores de impostos, com prostitutas e os mais diversos tipos de pessoas (na verdade a ideia de compartilhar refeições perdeu-se um pouco em nossa cultura. No tempo de Jesus quando alguém convidava uma outra pessoa para uma refeição ele não estava apenas fazendo o convite para se fartarem, mas expressava o desejo de compartilhar a vida com a outra pessoa. E Jesus sabia disso).
E o que nos chama também a atenção em Jesus é que Ele  parecia não se importar com a opinião de terceiros. Para Ele o que realmente importava era Seu relacionamento pessoa com cada uma dessas pessoas. Ele mesmo se comparou com o louco pastor que deixou suas noventa e nove ovelhas e saiu ao resgate daquela única que havia se perdido pelo caminho (Lucas 15:4). Jesus era o tipo de cara que fazia os lideres religiosos de Sua época ficarem com os cabelos em pés. “Como é que Ele pode comer com pecadores?” (Lucas 15:2).
Mas você quer uma boa nova para hoje? Jesus continua sendo esse tipo de cara. Ele não apenas tinha essa atração irresistível por pecadores. Ele ainda tem. Ele não apenas se comparou com aquele louco pastor. Ele ainda é esse louco pastor que deixa as noventa e nove ovelhas e vai à procura daquela que se perdeu pela jornada.
Sigam-me os bons? Essas palavras nunca sairiam da boca de Jesus. Em Lucas 5:30-31 Jesus diz que são exatamente os doentes que necessitam de médicos e não o contrario. E, além disso, diz quem realmente veio chamar:  “os pecadores para o arrependimento”.
Se Jesus tivesse um twitter às palavras que estariam no Seu perfil seriam, na verdade, um convite: “Sigam-Me os maltrapilhos, os imperfeitos, os doentes e os desajeitados, os esquecidos e marginalizados, os cansados que vivem trocando a mala pesada de uma mão para outra e os que são desprezados. Venham vocês também que acham que suas vidas não passa de um grande desapontamento para Deus. Venham vocês que tentam ser fortes e que seguram o choro na frente das pessoas, mas que na verdade são fracos e choram sozinhos. Eu sou Jesus e Eu quero você”. Bem, mas isso não daria em apenas cento e sessenta caracteres. Mas estamos falando de Jesus. Ele sempre deu um jeito de chamar nossa atenção e não seria diferente agora.

Extraído do Rennovario.

Por Thaísa Farias

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