Ah, o céu *--*
Era uma vez um poeta
tão pequeno, romântico
fofo e pateta *--*
E ele cantava, pulava e recitava
olhava, girava e cantava..
Meu amor, meu sol minha paz
meu poema, leia ele
ta aqui nesse cartaz
dependurado em meu coração
Só quero que saibas..
O quanto es bela, como pétalas
e sua pele, tão bela, macia como algodão...
E esse poeta, tão pintado e pateta
tudo nele era poesia
seu cabelo uma rima
suas calças era lirica
e na beleza da face, tão clássica
era um olhar barroco
de pensamentos tortos
com o romantismo nos lábios
e um pouco mais, um pouco mais
era ele um locutor
Um herói, um deus
um escritor...
Bastava-lhe um papel
uma inspiração
Ou até mesmo o céu..
E pra ele tudo era belo,
quando estava em seu castelo
tão bucólico era ali
arcadismo não me deixe mentir..
Ah.. E nas praças..
Olhando as casas, o realismo ele plantava
com palavras nem sempre cantadas..
Ele jurava que era alegre e triste
achava que era humano
e ele cantava.. Recitava..
E todas as suas faces nos papeis
nas músicas, nos cordéis..
Ah o poeta.. Nem lembrou que era só mais um..
Só um escritor pateta..
Que um dia sonha em acordar alguém..
Alegrar alguém...
Mas não sabe ele.. Que ele é poeta..
E poeta só mente para si mesmo.
Por Thaísa Farias.
2 000000 de Pessoas Comentaram:
Nunca vi um poema com um *--*. Legal isso.
E poeta só mente para si mesmo? Creio que não. " O poeta é um fingidor..." Pessoa concorda comigo.
*---*, que honra, que honra está aqui, pouxa, obrigadão! Poemas com: *--* só no http://donamariadapuisia.blogspot.com/ xDDD
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