Eu faço versos como quem chora
De desalento. . . de desencanto. . .
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente. . .
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Manuel Bandeira
(Isso é o que dá fazer trabalho de literatura sobre Manuel! Tia Andreza \o/ )
Por Lorrane Firmino
1 000000 de Pessoas Comentaram:
Adoreeei, parabéns ! :D AHAHAHAHA
Um dia vou ser como 'Manuel Bandeira' . xP
by: Karla Guerra
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