Bem devagarzinho


E uma leve tristeza se abate sobre aquela que estava a sorrir.



Vê o que fizeste sem consiência, vê o que causaste, o que provocaste sobre ela.


Bem que poderias ter um simples consideração. Não enxergas como ela se preocupa contigo?

Não percebe que ela está sempre submissa ao teu controle? Que tu a controlas, que tu faze-a de marionete?


Como podes ser tão cruel? Não tens sentimentos? Não poderias cuidar só mais um pouquinho de quem tanto vive ao teu dispor?

Não te apresses, não corra, não voe ...

Passe calmamente, seja bondoso com ela e com todos os outros ...

Não a desgate, não a faça cansar.

Use do seu maior atributo: seja sábio: cure, ensine, mostre a ela como se deve viver. Traze um sorriso de volta aquele rosto, mas que seja sincero.

Que teus (muitos) anos possam mostrá-la como se deve esperar, como se deve esperar e como se deve esperar. Que ensine a mesma a ser paciente, a ser serena e tranquilo como és.

Oh, querido TEMPO ... não te apresses, não corra, não voe ...

Caminhe da mesma forma que fizeste até agora, vem cheio de memória e nos dá ocasiões para compreênde-las.

Caminhe devagar, seja bondoso com ela.




Por Lorrane Firmino

1 000000 de Pessoas Comentaram:

Unknown disse...

Muito bom o texto..
Triste, mas serve para muitos se refletir. :)
Beijos, cunhada

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